O poder de mudar qualquer situação a nível social está nas mãos do povo. A história nos ensina isso. E o que temos hoje no Brasil, infelizmente, é um povo acomodado que não vai às ruas por melhores condições em qualquer esfera social.

É comum ouvir reclamações a respeito dos governantes, dos escândalos de corrupção, do sistema de saúde, do sistema educacional e de muitas outras coisas que achamos que deveriam mudar no Brasil. Mas também é comum ouvirmos reclamações a respeito da paralisação dos professores: “que só querem saber de greve e não estão nem ai para a educação” (???). Ou a respeito da paralisação dos funcionários das empresas de transporte coletivo: “porque é muito egoísmo deles prejudicar milhares de brasileiros que tem que trabalhar, só por causa de suas reivindicações.” Mas não é comum constatarmos em um brasileiro o entendimento de que se esses milhares de cidadãos que tem que trabalhar se unissem à causa e fossem às ruas de mãos dadas com professores, motoristas, cobradores e metroviários, a pressão exercida sobre os governantes seria bem diferente e a sociedade brasileira escreveria a sua história por outras linhas...

É exatamente esse o objetivo deste blog. Mostrar ao povo que o poder de mudar está nas mãos do povo.

Daniel Muñoz

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

6ª Marcha da Classe Trabalhadora

11 DE NOVEMBRO DE 2009

REDUÇÃO DA JORNADA

40 HORAS SEMANAIS SEM REDUÇÃO DE SALÁRIO

No próximo dia 11 de novembro, em Brasília, as centrais sindicais brasileiras
voltam às ruas unidas na 6ª Marcha da Classe Trabalhadora. Neste ano,
a principal reivindicação é que o Congresso Nacional aprove a Proposta de
Emenda Constitucional (PEC 231/95) que reduz a jornada de trabalho para 40
horas semanais sem redução de salário e aumenta para 75% o valor da hora extra.

A aprovação destas duas medidas, além de tornar menos exaustiva a jornada,
vai melhorar as condições de saúde e segurança no trabalho, diminuindo o
número de acidentes causados pelo cansaço, e ampliar o tempo para o convívio
familiar, o lazer e a qualificação profissional. Além disso, a redução da jornada
pode gerar até 2 milhões de postos de trabalho em todo o país, conforme estudos
do Dieese, o que vai alavancar a massa salarial e fortalecer o mercado
interno.

Ao mesmo tempo, os trabalhadores vão ampliar a pressão sobre os deputados
e senadores para que aprovem a política de valorização do salário mínimo
negociada pelas centrais com o governo (PL 01/07) e a PEC 438/01, contra o
trabalho escravo; a ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT (que estabelece
a negociação coletiva no serviço público e põe fim à demissão imotivada); a
retirada dos PLs da Terceirização (4302/98 e 4330/04), que precarizam as relações
de trabalho.

É hora de exigir que as imensas jazidas do pré-sal fiquem nas mãos do povo
brasileiro e sejam usadas para ampliar os investimentos no desenvolvimento
nacional, com mais recursos para a saúde, educação, reforma agrária, meio
ambiente, ciência e tecnologia.

CENTRAIS UNIDAS EM DEFESA DA CLASSE TRABALHADORA E DO BRASIL!

Fonte: CUT

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